Agora consigo entender meus professores: são verdadeiros mestres. Eles sim entendem o que é ser um educador, um passador de conhecimento, e para mim eles sempre serão esses seres superiores e maravilhosos (sem ironias ou sarcasmos).
Quem transmite conhecimento, ensinamentos ou algo de bom para o próximo (sem ser pai ou mãe) é realmente uma fonte educativa, alguém que tem bons objetivos. Quem está transferindo este conhecimento de bom grado quer a elevação ou até o refinamento da pessoa alheia, e acredito que esta atitude é bem digna, e te torna alguém melhor, claro, se a pessoa recebedora está habilitada e quer receber o conhecimento.
A partir daí, eu já não entendo muita coisa. Nesses anos de aprendizado na área da computação nunca me considerei melhor que meus professores, e mesmo nem que seja numa ínfima área, por um ínfimo segundo sequer, se eu tivesse um conhecimento maior, perdi o respeito com algum deles e desmereci quem tanto me adicionou como pessoa. Quanto mais conhecimento, mais humildade, pois em mim fica maior a sensação de não saber quase nada do mundo.
Não achar que quem te ensinou a pensar fora da bolha é burro por ter algum pensamento diferente.
Não achar que quem te ensinou a dirigir dirige mal. Os ruins de volante, como dizem, não tem a mínima noção do que é passar para frente o conhecimento, pois nem paciência tem pra isso. E quem nunca dirigiu mal após um dia longo?
Não achar que quem te ensinou a gostar de se vestir bem hoje se veste mal. Pense fora da bolha: você acharia que aquela pessoa que te ensinou a vestir está feia se ela não tivesse te ensinado o que é bom gosto? Você a acharia feia se ela estivesse com a mesma roupa que está hoje a 5 anos atrás (pelo menos)?
O ponto a que quero chegar é o seguinte: quem te ensina as coisas na vida, seja ela profissional ou pessoal, merece o teu respeito. O teu humilde respeito. Os grandes mestres pregam que quanto mais especializado, mais humilde a pessoa seja. Quanto mais você cresce a partir dos ensinamentos de alguém, e por consequência torne-se até melhor que aquela pessoa em alguma área, nunca se esqueça: humildade e respeito com quem viu potencial, acreditou e apostou em você, acima de tudo.
Caveira Jurema
21.7.13
1.4.13
9.3.13
Só o que é bom dura tempo bastante pra se tornar inesquecível
Alguns passam por este mundo por uma missão. Outros passam para aprender alguma coisa. Depois de certas coisas que passamos, vemos que o importante mesmo é ter seriedade, buscar a felicidade, o amor, os momentos inesquecíveis.
Vários deles eu tive com as palavras desse cara. Esse cara que nos deixou essa semana consumido pelo tamanho e força de sua dor, por seus demônios internos e seu sofrimento sem fim. A sabedoria de suas letras veio desse cotidiano, de aprendizado, de sofrimento e felicidade, transformado tão bem em música, a vida que a gente canta junto e não negamos a intensa verdade e coincidência. Jovens, que éramos, e que sempre podemos ser. Jovens e aprendizes. Perdemos um bom professor.
Fica na lembrança uma banda que acompanhei desde o início, carrego cds, dvds, músicas na ponta da língua provavelmente até o fim da minha vida. Virou parte da minha história, da minha vivência.
27.11.12
The world needs wannabes
Após tanto julgamento alheio sobre a minha pessoinha minúscula, estou lutando fortemente para não julgar as pessoas mas não resisti: preciso falar de um tipo que venho acompanhando a algum tempo, os "wannabes".
De acordo com a wikipedia:
Wannabe pode referir-se a:
- Wannabe - gíria da língua inglesa, junção dos verbos "want" e "to be". É um termo pejorativo que se refere a pessoas que querem ser alguém ou algo que não são
Sim, crianças. Vemos este tipo todo dia. Pessoas querendo ser, lutando, brigando com o próprio cérebro, matando massa cinzenta aos poucos, se fazendo acreditar. Elas não são o que são, elas não são nada daquilo. A briga psicológica é diária, até que se caia em si e não tente ser mais nada. Mas até lá já se gastou muito recurso psicológico e muita encenação.
Acho que isso se resume a uma vergonha alheia do próprio ser, uma vontade de reprimir o passado, reprimir a complexidade de ser o que se é.
"Fazem um bem danado pra economia!" diria o economista petista que vê que esse tipo de gente gosta de consumir especialmente o que não precisa, o que não combina com bom senso, idade, estilo de vida, necessidade, etc. Parabéns, vocês movem a economia e geram um belo "crescimento" anual.
Uma mistura de necessidade de preenchimento de vida vazia com um absoluto encantamento pelo o que está na vida alheia: Vamos preencher com tudo o que achamos de melhor para mostrar. Uma mera porção diminuta da vontade de evolução e mudança, porém com perda de personalidade e adoção de estigmas externos de maneira não natural. Sei lá, só a vida pra dizer o quanto a gente precisa de terapia. E de aceitação própria.
O que não se entende é o seguinte: e o objetivo? Cadê?
Pra finalizar, uma música que resume quase toda essa merda.Uno dos três quatro cinco cinco seis
25.10.12
Uma semana
Uma semana sem drama. Uma semana de vitória. Que pecado, não senti falta de nenhum sentimento que vem daquele lugar.
Sem nenhuma surtada fascinada por mim querendo confete o dia inteiro, sem nenhum garoto fofoca, sem nenhuma traíra querendo tomar meu lugar. Ufa, minha sanidade agradece.
Vitória, até domingo.
Sem nenhuma surtada fascinada por mim querendo confete o dia inteiro, sem nenhum garoto fofoca, sem nenhuma traíra querendo tomar meu lugar. Ufa, minha sanidade agradece.
Vitória, até domingo.
25.7.12
Daí que justo no dia em que você resolve que não vai prejudicar ninguém, não vai discutir, não vai passar do limite de velocidade, não vai fazer errado; Seu dia acaba sendo uma merda.
Você fica inutilizado, vira alvo.
Por isso a necessidade de vigilância constante, ou a necessidade de ataque no primeiro momento disponível. Por isso temos motivos para reclamar, isso definitivamente não é normal.
Querer fazer o bem não é normal? É abrir seu karma para toda a ira de quem não te conhece, e mesmo não te conhecendo simplesmente quer ser melhor que você, entrar na sua frente, tomar a tua vaga, o teu emprego, comer teu lanche, whatever. Daí você decide: vou trabalhar. Simplesmente trabalhar. Vou chegar, sentar e trabalhar. E o que acontece? Qualquer coisa. Qualquer comentário. Qualquer fofoca. Qualquer catástrofe. E você lá, o panaca que só quer fazer o bem. Acho que o mundo não é bom faz tempo, desde que começou com essa moda de levar pessoas boas para o céu e manter os demônios aqui pelo maior tempo possível.
25.1.12
Invejinha S.A.
Ultimamente tenho ouvido tanta gente falar sobre este nobre sentimento esta dita cuja que cada vez que escuto as teorias e filosofias dos mais velhos e sábios da vida que deveriam escrever um livro de boas práticas para pessoas desabilitadas de adquirir durante a vida, sinto que estou escutando um disco muito antigo e totalmente fora de moda, em loop.
É uma história de fulana tá com inveja pra lá, fulano tá com inveja pra cá (Pausa dramática para: "Aihnnnnn ela tá com inveja de você, amiga"...) que não entendo o que acontece no mundo, mas aparentemente as pessoas precisam ser introduzidas a outros sentimentos que decorrem da delicada arte da convivência em sociedade.
Isto também ajudará as pessoas que possuem um ângulo de visão limitado, claro que não por culpa dela, e sim por culpa do mundo que sabe-se lá porque não entra no refinado campo de visão.
Não colocando a culpa nos outros, é claro. A culpa é sempre nossa pela situação que enfrentamos e precisamos nos situar de um lado da força. O lado dos malvados que xingam muito no twitter ou o lado dos santos ainda não beatificados pelo papa, por estarem em lista de espera.
Já que ninguém tem saco pra tal, farei algumas apresentações, atente aos sentimentos puros e íntegros (como não?) que estamos passíveis de enfrentar pelas pessoas queridas que nos rodeiam:
1 - Nojo.
Exemplo: Sinto nojo ao perceber a falta de caráter da moça.
2 - Desprezo.
Exemplo: Tento negar veemente, porém meu corpo sente desprezo ao avistar a moça.
3 - Culpa
Exemplo: Tenho culpa pela situação que enfrento pois deveria ter colocado limites quando era tempo.
4 - Gratidão (Por que não?)
Exemplo: Sou grata a todos por terem abrido meus olhos quanto ao caráter desses seres abençoados.
5 - Alívio (sim, amgs)
Exemplo: Me sinto aliviada agora que escrevi este post, pois muitas pessoas entenderão meus sentimentos.
É uma história de fulana tá com inveja pra lá, fulano tá com inveja pra cá (Pausa dramática para: "Aihnnnnn ela tá com inveja de você, amiga"...) que não entendo o que acontece no mundo, mas aparentemente as pessoas precisam ser introduzidas a outros sentimentos que decorrem da delicada arte da convivência em sociedade.
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Isto também ajudará as pessoas que possuem um ângulo de visão limitado, claro que não por culpa dela, e sim por culpa do mundo que sabe-se lá porque não entra no refinado campo de visão.
Não colocando a culpa nos outros, é claro. A culpa é sempre nossa pela situação que enfrentamos e precisamos nos situar de um lado da força. O lado dos malvados que xingam muito no twitter ou o lado dos santos ainda não beatificados pelo papa, por estarem em lista de espera.
Já que ninguém tem saco pra tal, farei algumas apresentações, atente aos sentimentos puros e íntegros (como não?) que estamos passíveis de enfrentar pelas pessoas queridas que nos rodeiam:
1 - Nojo.
Exemplo: Sinto nojo ao perceber a falta de caráter da moça.
2 - Desprezo.
Exemplo: Tento negar veemente, porém meu corpo sente desprezo ao avistar a moça.
3 - Culpa
Exemplo: Tenho culpa pela situação que enfrento pois deveria ter colocado limites quando era tempo.
4 - Gratidão (Por que não?)
Exemplo: Sou grata a todos por terem abrido meus olhos quanto ao caráter desses seres abençoados.
5 - Alívio (sim, amgs)
Exemplo: Me sinto aliviada agora que escrevi este post, pois muitas pessoas entenderão meus sentimentos.
6.7.11
28.6.11
Todo mundo emagrecendo. Dá até inspiração. Será que rola ainda esse ano?
Vai ter muito aprendizado, posso garantir isso. Principalmente em aprender a filtrar as pessoas com quem anda. Triste.
Tentaremos. Começo já mais não vou estereotipar "regime / dieta" na minha cabeça. não funciona.
E lá vamos nós.
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