6.8.07

Impotência?

Nenhuma situação pode ser considerada realmente ruim, porque sempre há alguma coisa pior a se comparar. Isso se você considera que sua situação é realmente ruim. Eu não sei qual é a minha situação, e nem sei se ela é ruim, mas com certeza eu saberia comparar com algo pior. Só me faria sentir mais mimada, mais burguesa, mais impotente diante de qualquer coisa que envolva o uso do cérebro.
Enfim, só sei que taquei merda na cruz na outra vida. Talvez em todas as outras, talvez só na anterior a essa.
Dizem que a vida de um escorpiano é assim mesmo, parecida com um gráfico senoidal. Não sabe o que é isso? Te respondo simplesmente dizendo que ele sobe e desce. Ora está acima do zero, ora abaixo.

Uma merda de função.
Menti.

Não vou falar de bundas nem de bocetas ou bucetas pela falta de vontade. Interna mesmo. Vou por essa merda pra hibernar novamente.

Que seja.

1.8.07

que eu não tenho nada pra fazer devido ao desemprego, voltarei a falar de bundas e bocetas.

Obrigado.

15.7.07

Íncrível

Como não dá vontade de escrever aqui ou em lugar algum.

Nem palavras cruzadas dá vontade de fazer mais. Minto, dá sim.

tchau

26.6.07

Back

Fétido.

Voltar das cinzas, de uma hibernação escabrosa, ridícula e mal feita.
Nem adianta que eu não vou explicar, não tou aqui pra isso.

Voltamos. Agora vai tomar no cu.

5.3.07

O blog dos budas ditosos

Ela era puta, mais era bem vestida. Escondia, travestia e investia na carreira. Tudo escondido. Apelava à filosofia você prefere uma filha catadora de lixo ou uma puta? Lidava com brincadeiras psicológicas junto aos familiares, aproveitando a deixa de que a família em si acreditava que as pessoas do mundo são boas, e pregava moral e bons costumes, por fora da carne. Por dentro, ela não é muito confiável.

Mais como sempre, todo filho da puta que se preze tem um anjo. Sim, uma sombrinha ranhenta, uma ajudinha, algo que te deixa ali, são e salvo, limpo e pronto.

Saiu pra mais uma noite. Final de semana começando, noite quente, lua cheia. Escondia-se atrás de uma mochila cheia de roupas femininas até demais, que seriam esquecidas após um tempo numa casa "primeiro posto", antes de todo o esquema começar.

Let's make some money tonight!
Disse a branquelinha e magrinha, agora putinha, com inglês fluente vindo do bolso de pais caipiras, numa cidade caipira, com sotaque caipira. Travestida em poucas roupas, que de antemão foram analizadas milimetricamente segundo os padrões "acentuar cada parte do corpo". Perfume envolvente, caro, coisa fina. Era luxúria saindo pelos poros, exalando de cada gotinha.

Hora de sair.
O encontro já está marcado há uns tempos, tudo pela internet, tudo por e-mail, facinho. Foto num site bem feito, telefone para contato com o "agente" e em seguida, e-mail direto pra caixa postal quentinha esperando por algo que faça o esforço de sentar-se à frente de um computador valer a pena. Local combinado, pagamento efetuado em duas partes sendo uma delas antecipada, e outra, após a satisfação do cliente ser comprovada.

No shopping, ela espera. O encontro marcado, o perfume e as roupas luxuosas, tudo em cima.

A mente limpa e livre. Não pode pensar em nada ela repetia à si mesma. Não é hora de pensar, nem filosofar, é hora de agir.

Vê seu acompanhante subindo pela escada rolante, conforme descrito por e-mail. Camisa social preta, chaves de uma BMW tilintando por entre os dedos, calça de marca. Olhos azuis e cabelo loiro. Era estrangeiro.

4.3.07

Monólogo 1

Dormi viva e acordei morta. É o que me causa essa cidade. Estranhamente é o que me faz gostar mais dela do que qualquer outra. A cabeça corre rapidamente propondo textos para publicar aqui, assim como tão rapidamente quanto ela corre, o texto acaba sumindo da minha cabeçinha.
E assim como uma desempregada mal-humorada, apelações para dormir no sofá com a T.V. ligada são extremamente bem-vindas, oras bolas. O que mais há de se fazer?
Tá bom, dizem que dinheiro não traz felicidade, e que trabalho traz úlceras. Que eu seja infeliz e doente então! Afinal, a única pessoa que é feliz, saudável, um docinho deve ser a Regina Duarte.

26.2.07

"People always told me be careful of what you do
And don't go around breaking young girls' hearts
She came and stood right by me
Then the smell of sweet perfume
This happened much too soon
She called me to her room..."



Segunda feira de bosta. Escatológicamente falando, acordei um cocô. Tossindo que nem um cachorro louco. Ainda acho que vou morrer enquanto não parar de escutar billie jean. Viciô :).

25.2.07

"...Billie Jean is not my lover
She's just a girl who claims that I am the one..."

Sábado.
Noite.
Quente.
Brisa suave.
O calor vem da lua.
O barulho gostoso do silêncio da estrada vazia.
E eu aqui, escrevendo.
Só estando bem vivo pra perceber que isso é melhor que muita coisa.

16.2.07

"Hey, hey, mama, said the way you move
Gonna make you sweat, gonna make you groove..."

Cruzamento da Eusébio matoso com alguma rua. Trânsito rotineiro. Ônibus quente e lotado. O que me parece, é que todo mundo fica mais bonito dentro de um carro.
Seria isso verdade, ou só mais alguma coisa esdrúxula que saiu da cabecinha da pessoa?
É sério, não importa o carro, não importa a pessoa. Talvez pelo fato de que elas ficam distantes e praticamente inacessíveis dentro de um carro, elas fiquem mais bonitas. Isso remeteria à apologia que fazem aos famosos. A pessoa torna-se ao mesmo tempo "vista e inacessível", uma coisa que faz ela tornar-se "bonita".

Não existe gente feia, o que existe é gente pobre.

14.2.07

Dead can dance

Pois é, deixei morrer um cadinho.

Assim como Caetano dizia em uma de suas músicas do cd Prenda Minha,

Tem que morrer pra germinar...

E tá nessa fase. Tou dançando conforme a música que colocarem. Dead also can dance!
Em breve voltarei, com muitos mais muitos, mais muitos palavrões e o cacete posts legaizinhUuUs.


Tadinho hihihihihi