18.6.06

Diarinho da caveira, round 2. -- fight!

Quinta feira. Eu, trabalhando no feriado pra fazer hora extra, e sanar algumas dívidas.

Derrepente quando chego em casa, cansada, vejo tudo revirado. Todos os meus livros encostados em uma parede da sala, minhas tranqueiras todas jogadas em meio ao pó retirado da casa inteira. Meu pai, com aquela cara vermelha de fadiga, e suado, me fala que tinha feito faxina em casa.

Minha cara de preocupação.
Minha cara de preocupação.

Ao abrir a porta do meu quarto, uma surpresa: tudo mudado. Aonde estavam minha guitarra, meu violão e meu amplificador empoeirados? Aonde estavam minha milhares de folhas de rascunho, todas devidamente amassadas e sujas, e minhas canetas estragadas, além de notas fiscais velhas da padaria, do mercado; aonde estavam minhas coisas?

Não é que eu odeie mudanças. Aliás, adoro. Só que quando mudam alguma coisa completamente, e você simplismente não está presente, é uma coisa totalmente aborrecente. Se compara ao fato de você estar perdida dentro de uma empresa em que acabou de entar. Odeio isso. Odeio mudanças em que eu não tive participação. Você chega, e pá! Tudo mudado. Isso me lembra quando você dá de cara com algum amigo que antes você desprezava, e vê que agora ele está mais bonito que você, melhor que você, tem mais dinheiro que você... enfim, você é um bosta e ele, não.

Isso me lembra que agora tenho que ir ao banco pagar a conta de gás pra minha mãe.

Enfim.

Espere!

Ainda tem alguma coisa aí. A quinta feira não tinha terminado. Não há um grand finale, sem um pouco de drama antes, e o melhor [ou pior] está por vir.

Continuo num próximo post. Ou não.

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