19.1.09

Crise Financeira trabalhista.

Um ócio empregatício impera sobre esta empresa nesse momento. Pelo menos é isso o que eu sinto. O preenchimento das vagas é de acordo com um quadro de “espaços disponíveis” na grade, e não de “necessidades que surgem”, e eu tenho muito pouco tempo de experiência em empregos pra saber o que é isso.

Só sei que eu não sou a única que sente sono, que sente um leve desespero quando chega as 10 da manhã e o serviço já está quase que totalmente feito.

Então, o que fazemos aqui, quase sempre, é preencher as horas.

Assim como na vida, quase sempre estamos esperando pelo “depois”; o qual será o “preenchedor” das horas subseqüentes. Aquelas horas pelas quais a gente espera, seja pra assistir TV, fazer artesanato, sexo, comida, limpar a casa... Ou alguma dessas coisas que nos fazem sentir especiais e úteis em alguma hora.

E aí fica um dilema difícil:
Sendo de um cargo baixo, ou um cargo braçal qualquer, você sempre tem mais funções, mais serviço, mais atividades; porém recebe menos em matéria de salário.
Sendo de um cargo mais alto, num escritório qualquer, sentado na frente do computador, você tende a ter menos funções, e ganhar mais. Mas isso é só a tendência que eu vejo aqui, num banco.

E como dizem um velho ditado por aqui: Quanto mais se trabalha, mais chances de errar. Quanto menos trabalhar, menos vai errar.

E eu não quero errar, mas quero trabalhar ser útil.

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