7.6.11

Me abraça.

Daí que a reclusão deste blog foi fruto de uma consciência descarada que acabou sendo blindada pelo "pensamento social" de hoje. Estranho isso, nunca na minha vida tive vergonha de dizer certas coisas. Agora, o que presencio é uma sociedade cada vez mais difícil de se fazer amigos, e com a "vergonha" de se dizer algo que possa causar incômodo a alguém que se respeite, por favor, não diga nada.

Pensando nessa linha lembro que os reais amigos foram os feitos a muitos anos. Porra, conheço o cara a praticamente 6 anos... veio ontem na minha mente, mas caralho, 6 anos é muito, muito tempo.

Hoje, existe essa tal vergonha de dizer alguma coisa e se queimar, de todas as formas, perder oportunidades de amigos, perder chances. Parece até que a vida social tornou-se um trâmite em uma grande empresa, em que uma palavra dita errada gera milhares de e-mails encaminhados numa escala praticamente exponencial. Nada mais é linear hoje em dia, graças a deus (ou não). Tudo te queima ou tudo te promove. Pensando nisso enquanto espero a chance de ganhar mais amigos, daqueles de verdade, que compartilham a vodka, sei lá.

Enquanto isso, com os follows e unfollows diários do twitter, vejo que tá tudo meio vago, tudo meio caindo. Não entendo que sensação é essa de que a cada tuíte posso estar ofendendo, perdendo uma possível amizado, levando unfollow de uma pessoa que nem me conhece mas por alguma coisa doentia da minha cabeça eu adoro. Porque eu sou assim, nem te conheço, só te vi uma vez, nunca te dei abraço mas te adoro, seu lindo, sua linda. Agora me abraça.


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